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DIAGNÓSTICO E PREVALÊNCIA DE LINFEDEMA EM MULHERES PÓS-TRATAMENTO CIRÚRGICO POR CÂNCER DE MAMA
O linfedema pós-cirurgia de câncer de mama é uma das principais intercorrências decorrentes ao tratamento. A medida e quantificação do linfedema têm sido fatores questionáveis e há vários métodos para a mensuração do volume do braço. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a percentagem de pacientes com linfedema pós-mastectomia usando a volumetria e perimetria para avaliação. Casuística e Método: Foram selecionadas aleatoriamente 89 pacientes do sexo feminino, submetidas ao tratamento de câncer de mama na região da Catanduva. Depois de identificadas, as mulheres foram contatadas por telefone ou visita domiciliar. Foram tomadas as medidas de volumetria e perimetria bilateral para comparação. Foi considerado linfedema quando na volumetria a diferença entre os membros superiores fosse igual ou superior a 200 ml e, na perimetria a diferença fosse igual ou maior a 2,0cm. O teste Exato de Fisher foi utilizado para análise estatística considerando erro alfa de 5%. Resultados: O tempo de cirurgias variou entre 18 anos a 1 mês, com média de 4,5 anos, porém o maior número de cirurgia ocorreu com 2,6 anos. A prevalência avaliada pela volumetria foi 32,5%, e pela perimetria de 48,3%, sendo esta diferença significante.
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DRENAGEM LINFÁTICA NO TRATAMENTO DE LINFEDEMA EM ADOLESCENTES
O termo linfedema refere-se a um tipo de edema decorrente do acúmulo anormal de líquidos e proteínas nos tecidos, resultante de falha no sistema linfático de drenagem, associado à insuficiência de proteólise extralinfática das proteínas do interstício celular. O objetivo do presente estudo é relatar uma experiência inicial no tratamento do linfedema em adolescentes. Foram acompanhadas seis adolescentes com linfedema de extremidades, sendo dois do sexo masculino e quatro do sexo feminino, com linfedema congênito e traumático, dos quais cinco em membros inferiores e um em membro superior. As idades variaram de 13 a 17 anos. Foi realizada drenagem linfática com técnica de Godoy & Godoy três vezes por semana, bandagens não elásticas, orientação para as mães e pacientes sobre os cuidados diários, exercícios linfocinéticos e terapia medicamentosa. Foram avaliadas as dificuldades de adesão ao tratamento, resultados clínicos e aceitação do problema. Todos os pacientes apresentaram redução do linfedema durante o tratamento, entretanto ocorreram dificuldades em termos de aceitação e enfrentamento dos problemas pelos adolescentes, exigindo acompanhamento psicológico. Conclui-se que o tratamento do linfedema em adolescente permite obter a melhora clínica, porém as dificuldades relacionadas à adesão ao tratamento e as intercorrências psicológicas exigem maior atenção do que em relação a outras idades.
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FORÇA DE PREENSÃO PALMAR EM PORTADORAS DE LINFEDEMA SECUNDÁRIO AO TRATAMENTO PARA CÂNCER DE MAMA
A abordagem terapêutica do linfedema secundário ao tratamento do câncer de mama propõe-sea prevenir limitações de movimento da cintura escapular, alterações posturais, fibrose e aderência cicatricial,com o objetivo primordial de melhorar a qualidade de vida de tais pacientes. Nesse contexto, este estudoprocurou identificar alterações de força muscular no segmento distal do membro superior linfedematoso, nointuito de, possivelmente, incrementar o processo de reabilitação a partir do favorecimento à ação dasbombas musculares do antebraço no retorno venolinfático, e tendo em vista o tratamento para o câncer demama não ser considerado fator causal de modificações na estrutura osteomuscular analisada. Método.Participaram do grupo de estudo (GE) 16 mulheres com linfedema unilateral, que tiveram o membrolinfedematoso comparado com o membro contralateral sadio, e ambos comparados a um grupo controle (GC)de 25 mulheres sadias. A força de preensão palmar foi mensurada pelo dinamômetro Sammons Preston®,tendo sido realizadas três medições em cada membro, alternadamente, e anotado o maior valor de cada um.Para análise estatística foram utilizados o teste t pareado e o teste t não pareado, com p d” 0,05. Resultados.Os resultados apontaram uma diferença significativa na força de preensão palmar entre o membro acometidoe o membro contralateral em portadoras de linfedema (p = 0,0002), mas não identificou diferenças entre asforças de preensão do membro dominante e não dominante em mulheres sem a linfopatia (p = 0,1177). Acomparação do membro linfedematoso com os membros do grupo controle também apresentou diferençaestatisticamente significante, tendo sido o valor de p = 0,0026 em relação ao membro dominante, e p = 0,0226quando comparado ao membro não dominante, enquanto que o membro sadio das portadoras de linfedemanão teve diferença estatística em relação às mulheres sadias.
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LINFEDEMA FACTÍCIO: RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA
O linfedema factício constitui uma causa de linfedema pouco descrita na literatura e associa-se à auto-agressão. Relata-se o caso de uma paciente de 40 anos de idade, sexo feminino, que foi encaminhada devido a edema em membro inferior direito há 2 anos. Descreve que passou por vários tratamentos, porém, não soube especificar quais foram, contudo queixava-se de dores no membro que limitavam sua capacidade de trabalho. Ao exame físico foi constatado edema significante no membro e presença de pulsos. Foi solicitado dúplex e a linfocintiligrafia, que foram normais, e optou-se pela manutenção dos analgésicos e associação de drenagem linfática. Em uma das sessões de drenagem, foi observado que a paciente estava fazendo uso de um garrote que confirmou a causa do edema.
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NOVA TÉCNICA DE DRENAGEM LINFÁTICA MELHORANDO O PADRÃO LINFOCINTILIGRÁFICO NO LINFEDEMA TRAUMÁTICO: RELATO DE CASO
Relata-se o caso de uma paciente de 33 anos de idade que desenvolveu linfedema traumático em membroinferior direito e foi encaminhada pelo serviço de ortopedia em virtude de edema, queixas de formigamento edor ao pisar. Realizou-se avaliação clínica e linfocintiligrafia que confirmaram a presença do lindedema. Apaciente foi submetida à drenagem linfática pela técnica Godoy & Godoy, cinco vezes por semana, uma horapor dia, obtendo-se uma redução clínica do linfedema com melhora do padrão linfocintiligráfico.
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TRANSDISCIPLINARIDADE NA REABILITAÇÃO DO LINFEDEMA PÓS-CÂNCER DE MAMA
O câncer de mama é uma enfermidade que continua avançando e desafiando a evolução da medicina. A incidência e sua mortalidade mostram que o desafio continua em todas as classes sociais, porém a abordagem preventiva pode melhorar o prognóstico. Entretanto o primeiro desconforto das pacientes pode iniciar com os exames preventivos que trazem uma expectativa quanto a positividade, portanto mesmo sem ser portadora a sua ameaça já traduz em uma inquietação. A informação do diagnóstico positivo para o câncer de mama traz um choque que é assimilado de várias formas e depende da estrutura psicológica e familiar de cada paciente. A incerteza e a ameaça da morte, da agressão física da cirurgia, da amputação da mama que representa a maternidade e a sexualidade, da reação do marido e da família frente a seu problema desencadeia uma tempestade de inseguranças. O aspecto problemático é amplo e envolve o físico, psíquico, sexual, social, familiar, econômico e espiritual. Tudo isso é agravado pelo desconhecimento das formas de tratamento e da evolução desses procedimentos que aumenta à ansiedade e a inquietação.
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TRATAMENTO DO LINFEDEMA EM PORTADOR DE DEFICIÊNCIA MENTAL
Relata-se o caso de um paciente de 28 anos de idade com linfedema de membros inferiores e deficiência mental. O linfedema surgiu por volta dos sete anos de idade, porém, nunca foi realizado tratamento específico. O envolvimento de uma equipe interdisciplinar, na qual o psicólogo deu suporte para os membros da equipe em relação aos aspectos psicológicos, facilitou o tratamento. O resultado foi a melhora clínica, redução perimétrica e volumétrica com adesão do paciente ao tratamento. A atuação de uma equipe interdisciplinar deve ser encorajada no tratamento do linfedema em pacientes com deficiência mental, podendo ser facilitadora na sua abordagem.
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TRATAMENTO INTENSIVO DO LINFEDEMA, PÓS-TRATAMENTO DE CÂNCER DE MAMA, EM PACIENTES COM LESÃO NEUROLÓGICA
O objetivo do presente estudo é relatar o tratamento intensivo do linfedema, após câncer de mama, em paciente com perda da força muscular do membro. Relata-se o caso de uma paciente de 51 anos de idade, que evoluiu com linfedema pós-tratamento do câncer de mama, com mastectomia + esvaziamento axilar + quimioterapia e radioterapia. Após procurar a Clínica Godoy para tratamento em agosto de 2012, foi avaliada com a bioimpedância e volumetria inicial e diária. Realizou tratamento intensivo durante três dias consecutivos, por um período de 6 horas, com Terapia Linfática Manual, Terapia Linfática Mecânica (RA Godoy®) e uso de braçadeira de gorgorão, sendo feitos ajustes diários. Na avaliação inicial, apresentava dor de intensidade 10 (Escala de Dor), parestesia em todo o braço e uma diferença de volume total do edema de 577g em relação ao membro contra-lateral. No primeiro dia de tratamento obteve redução da parestesia com o uso da braçadeira de gorgorão e Terapia Linfática Mecânica; no segundo dia, a dor havia diminuído para a intensidade sete (Escala de Dor); no terceiro dia, a dor diminuiu para intensidade cinco (Escala de Dor) e a diferença de volume total do edema passou a ser de 193g. A paciente retornou para sua casa mantendo as mesmas recomendações e tratamento propostos na clínica. O acompanhamento é feito com avaliações de rotina e orientações sobre a importância do uso da braçadeira de gorgorão e drenagem linfática mecânica.
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TRATAMENTO INTENSIVO PARA REGRESSÃO DA ELEFANTÍASE DE MEMBRO INFERIOR PÓS-CÂNCER DE VULVA
Paciente obesa, 47 anos, observou há cerca de cinco anos uma pequena ferida na região dos grandes lábios vaginais. Relata dor constante que se agrava com o período menstrual e durante relação sexual. Procurou ambulatório de ginecologia onde foi diagnosticado Papiloma Vírus Humano (HPV) sendo realizada cirurgia para retirada dos grandes lábios e clitóris e linfonodos da região inguinal. Após procedimento cirúrgico observou-se edema progressivo, com início na região da coxa esquerda e progressão distal sendo diagnosticado linfedema (elefantíase). Foi realizado tratamento intensivo por 30 dias, com duração de 8 horas ao dia, composto por drenagem linfática manual e mecânica (técnica Godoy & Godoy) e uso de meia de contenção de baixa elasticidade (meia de gorgurão). Durante avaliação e acompanhamento foram realizadas medidas de peso, perimetria e bioimpedância, além de documentação fotográfica. O objetivo deste estudo foi documentar a eficiência do tratamento intensivo proposto (grande redução progressiva de volume em curto período de tempo) em tratamento ambulatorial.
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